Sobre cyberativismo e o poder das redes

[Post retirado do: http://publicitariosfc.blogspot.com ]
Texto Original


Olá pessoas!
Essa semana com duas sextas-feiras não é fácil! =)
Bem, aos que ainda não sabem, essa semana foi marcada por algo que não estamos muito acostumados a ver. Ataques de cyberativistas aos principais sites ligados ao governo. Durante toda a semana os alvos foram mudando, mas passaram pelos sites da Presidência da República, Portal Brasil, Receita Federal, Ministério da Cultura, Petrobras, IBGE, alguns mais de uma vez. Nesses ataques divulgaram supostos dados da presidente Dilma e de Kassab, além de algumas prestações de contas com dados dos investimentos na Copa e de compra de helicóptero. Divulgaram também algumas conversas via e-mail.
O grupo responsável pelos DDos é oLulzSecBrazil, uma ramificação do LulzSecque conta com membros no mundo todo e foi o responsável pelo ataque à Sony onde roubaram mais de 1.000.000 de contas de usuários, o grupo também atacou o site da CIA e os servidores do Senado dos E.U.A. . O último ataque do grupo data de 23/6, ontem, o qual chamaram de CHINGA LA MIGRA, que resultou em trazer a público documentos confidenciais da polícia do Arizona relacionados à imigração.
Ainda há outro grupo brasileiro que apareceu na mídia juntamente com o LulzSecBrazil, que também é ramificação de um grupo internacional, o Anonymous. O Anônimos brasileiro não está relacionado aos ataques hackers, mas também é cyberativista. Seus membros organizam-se para participar de marchas e movimentos que defendam a liberdade e os direitos das pessoas. Posicionam-se contra a corrupção e a censura, são a favor da internet livre, da liberdade de expressão e tem como avatar Guy Fawkes.
Assim como tem acontecido no mundo todo, as redes sociais tem sido o meio de organização de revoltas populares como no Egito, Líbia, as eleições no Irã e tantos outros. Aqui estamos começando a ver essas movimentações. Já existem vários vídeos no Youtube, comunidades no Orkut, páginas no Facebook e várias contas de Twitter. Além, é claro, dos fóruns e ircs que sempre contruibuiram para esses fins.
É a força das redes sociais na denúncia, na luta e quem sabe na revolução social?
Quem não sonha em um dia poder participar das principais decisões do país votando do seu computador sem precisar que um deputado ou senador escolha por você? Ou como na Islândia, onde a constituição está sendo feita online (leia mais aqui)?
Boa sexta galera!!! Lembre-se: o poder é nosso! \o/
Até a próxima!

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